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segunda-feira, 4 de maio de 2009

Como uma onda ...

Hoje eu tive um sonho muito estranho, tão estranho que nem me lembro o que sonhei. Mas me lembro em flashs que sonhei com pessoas que me feriram no passado e que eu sei que devo perdoar, sonhei também com pessoas recém chegadas que eu realmente quero que fiquem se não for pra sempre que fiquem por um bom tempo. E como uma onda invade a praia um sentimento de solidão me invadiu logo de manhã. Senti falta até das bonecas que eu quebrei na infância; mas logo uma aresta de sol tocou meu rosto secando a única lágrima que havia caido e se hospedado ali e essa aresta fina e fraca foi capaz de secá-la; eu sorri muito (como faço durante todo o dia) e depois gargalhei quando um dos meus dois gatinhos pulou no meu colo e me fez um afago. Minutos depois eu entendi o que aquele estranho início de manhã tentou me dizer e foi tão simples entender com um sorriso nos lábios e é mais o menos assim. A vida é como uma onda , ela vive nos trazendo situações e emoções e cabe a nós decidirmos o que é preciso fazer, por quais devemos chorar, em quais devemos gritar, em quais devemos rir e quais devemos deixar que volte com ela , e que estaremos sempre mergulhados em uma miríade de sentimentos nos quais nos agarramos, outros jogamos fora e outros nem teremos tempo de experimentar, mas se observarmos as coisas simples e pequenas da vida e no que os seus gestos representam certamente encontraremos as repostas pra permaneçermos na praia e as ondas não nos levar ou deixar -se levar pelas ondas e esperar pra ver onde elas nos levará.

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