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quinta-feira, 27 de maio de 2010

Inteira ...


Hoje minhas vidraças estão nubladas.
Eu não me entreguei aos sonhos noturnos.
Fiquei vivendo meus pesadelos acordada.
Em uma busca incansável.
Por quem?
Por mim mesma.
Eu quero entender porque a descrença me abate!
Porque a dor se faz presente todo dia.
A solidão é minha sombra.
A tristeza é meu guia.

Eu não creio que exista.
Uma metade de mim.
Acho que nasci inteira.
Ou foi a vida que quis assim.
Não existe complemento.
Para alguém que se ergue só.
Que cresce.
Que vence.
Que vive ou tenta viver.


A tampa da panela?
A metade da laranja?
A cara metade?
Cupido míope?
Cupido burro?
Cupido sacana?

Que seja cômico para que não seja trágico!

Um eremita.
Um druída.
Uma dríade.
Uma estrela.
Um anjo.
Uma constante vontade de entender a forma estranha e inconstante de viver.
De ser.
De fazer.
De querer.
De sofrer.


Aprendendo a cada dia ser um bom ser.

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